- Comentar
Inês Rey lembra que durante o primeiro confinamento "muita gente estava com ideias de ter um hobby novo, aprender a fazer algo diferente ou cozinhar mais, fazer mais exercício". Agora o cenário é outro. "Desta vez está tudo um pouco mais desmoralizado. É sempre mais difícil não poder ver a família e os amigos durante as próximas seis semanas. Tivemos o primeiro confinamento, vimos os resultados e agora voltámos à estaca zero", lamenta.
O governo do estado de Victoria obrigou quase sete milhões de pessoas a ficarem confinadas em casa, tal como aconteceu no inicio da pandemia. Só é permitida a saída para "trabalhar ou estudar, se isso não puder ser feito de casa, receber cuidados de saúde, comprar bens essenciais, fazer exercício, na máximo, durante uma hora por dia e a menos de 5 km da residência".
"Voltámos à estaca zero." Reportagem de Ana Sofia Freitas.
O aumento do número de casos de Covid-19 nos últimos dias levou o Governo a impor novamente o confinamento sublinhando que "neste momento a maior preocupação não é a economia mas sim baixar o número de casos de infecção, salienta Inês Rey.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Inês Rey sublinha que o facto de este inverno não estar a ser rigoroso pode estar a evitar situações mais complicadas ainda assim o executivo apela à vacinação contra a gripe e pede às pessoas para ao mínimo sintoma fazerem o teste da Covid-19.
Para esta portuguesa em Melbourne o novo regresso ao confinamento pode também implicar o adiamento do regresso a Portugal para visitar a família que tem no Porto.
"É preciso autorização do governo para sair do estado de Vitória" por isso "espero ir talvez no Natal, senão, só para o ano. Temos de esperar. É difícil estar aqui e saber que se for preciso não posso ir a Portugal mas temos todos de fazer uns pequenos sacrifícios e esperar que isto passe em breve", afirma.