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No ano lectivo 2021/2022 foram registadas 839 injúrias e ameaças, praticadas por menores nas escolas, o número mais elevado dos últimos cinco anos lectivos.
Este valor representa uma subida de 37% em comparação com 2017/2018, quando foram recebidas 613 queixas de injúrias e ameaças.
Entre os ilícitos criminais praticados por crianças e jovens até aos 18 anos, a posse e uso de arma também atingiu, no ano passado, o valor máximo dos últimos cinco anos, quase o dobro em relação ao ano lectivo de 2017/2018.
Os dados da PSP enviados em resposta à TSF, mostram que as ofensas sexuais também atingiram o pico no ano passado (95), mas as ofensas corporais continuam a ser o principal crime cometido por menores.
No total, a PSP registou 4349 ilegalidades praticadas por menores no ano letivo 2021/2022
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No ano lectivo 2021/2022, foram registadas 1259 ofensas corporais, quando no ano anterior, tinham sido 751, mas é preciso não esquecer que as escolas estiveram condicionadas pelas medidas de contenção da pandemia da Covid-19. Os furtos aparecem em terceiro lugar na lista de crimes mais praticados (depois das ofensas corporais e das injúrias e ameaças), seguidos pelos actos de vandalismo e dano.
A perturbação escolar, que não é considerada crime, chegou também ao número mais elevado desde 2017. No passado ano lectivo, foram registadas 427 ocorrências de distúrbios nas escolas.
Em sentido contrário, está a descer a posse e consumo de droga, embora o tráfico de estupefacientes tenha voltado aos níveis da pré-pandemia.
No total, no ano escolar 2021/2022, a PSP registou 4349 ilegalidades praticadas por menores. Cerca de 3100 eram práticas criminosas.
A Polícia de Segurança Pública adianta ainda à TSF que, entre 2018 e 2021, recebeu 2422 denúncias relacionadas com a delinquência juvenil.
A autora não segue as regras do novo acordo ortográfico