Liga Portuguesa Contra o Cancro mantém peditório anual, mas com menos voluntários
A LPCC tem em preparação novas formas de recolha de donativos, que possam substituir o tradicional peditório, como "transferências bancárias, multibanco e MB Way".
Corpo do artigo
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) decidiu manter para já o peditório que realiza todos os anos, a nível nacional, a decorrer entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro. As limitações de circulação entre concelhos não impedem a realização do peditório, no entanto, e tendo em conta a situação pandémica, não está excluída a hipótese de adiar ou anular o peditório.
"É evidente que está tudo em cima da mesa. Há um ponto fundamental para nós: os nossos voluntários não podem correr riscos desnecessários, consequentemente estamos completamente atentos àquilo que se vai passar e, inclusivamente, se for necessário, teremos que adiar ou anular", sustenta Vítor Rodrigues.
Em entrevista à TSF, o presidente da direção nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro adianta que este ano, vão estar nas ruas muito menos voluntários. No ano passado, o peditório recolheu cerca de 2 milhões de euros e a expectativa é de que este ano a recolha de fundos seja menor.
"As expectativas são mais baixas do que em anos anteriores. Estamos numa situação de alguma anormalidade, chamemos-lhe assim. Aquilo que nós tentámos foi, primeiro que tudo, verificar quais eram as condições práticas, munimos os nosso voluntários de todos os mecanismos de proteção individual, aceitámos perfeitamente e pensamos que é bom que pessoas de grande risco não façam o peditório de rua", avança.
Este ano, a quebra do número de voluntários ronda os 40 a 50%, ou seja, serão "cerca de mil voluntários na rua, sobretudo nas zonas do país com menor risco, e nas zonas de maior risco a percentagem será inferior a anos anteriores".
A LPCC tem em preparação novas formas de recolha de donativos, que possam substituir o tradicional peditório, como "transferências bancárias, multibanco e MB Way".