- Comentar
A história passou-se com Orlanda Rodrigues. Há cerca de dois meses começou a receber mensagens no telemóvel, supostamente da sua filha. "Comecei a receber uma mensagem a dizer 'Mãe, sou a Teresa, o meu telefone ficou sem bateria e se quiseres falar comigo liga para este número'", lembra.
Relacionados
PSP alerta para fraude "Olá pai, olá mãe". Burla informática aumentou 20% em 2022
O tempo vai mudar. Chuva e neve regressam a Portugal esta quarta-feira
Duas horas mais tarde, do mesmo número, recebe outra mensagem a pedir dinheiro porque a 'filha' precisava de "pagar umas coisas". Conversa puxa conversa, perguntou "que coisas", mas do lado de lá respondiam laconicamente, pedindo que apenas que enviasse o dinheiro para um NIB, nunca especificando a quantia.
Orlanda Rodrigues conta como quase foi burlada
Desconfiada com o tom da conversa, Orlanda ligou para o telemóvel da filha, que atendeu. Ultrapassado o equívoco, acredita que é fácil cair no "conto do vigário". "Qualquer pai, na primeira parte [da conversa], cai, porque é normal eles ficarem sem bateria no telemóvel ou os telefones caírem e apanharem água", nota.
"Várias vezes fazem isso e dizem para ligar para o António ou para o Francisco e nós ligamos e são números que estão identificados", adianta. No entanto, num primeiro momento, o número em causa não atendeu e mais tarde, já nem existia. Orlanda Rodrigues nunca chegou a fazer queixa à polícia, mas, no seu caso, a tentativa de burla não deu resultado.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias