O coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 já pediu à DGS e ao Infarmed para alargar o período entre as duas tomas da vacina, para ultrapassar "constrangimentos" da AstraZeneca.
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Gouveia e Melo prevê que mais 200 mil pessoas poderiam ser vacinadas, até ao fim de março, caso fosse alargado o período entre as duas tomas da vacina.
"Está a ser estudado, a meu pedido, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Infarmed, se podemos alargar este período por duas semanas, de forma a conseguirmos antecipar a vacinação a cerca de 200 mil pessoas" disse o vice-almirante aos deputados da Comissão que acompanha a situação da Covid em Portugal.
Para Gouveia e Melo " reforçar a vacinação uma ou duas semanas mais tarde praticamente não vai fazer grande variação no processo de defesa da pessoa que já foi vacinada com a primeira dose", admitiu o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
O responsável pelo Plano de Vacinação admite que há um "constrangimento difícil" pelo facto de a vacina da AstraZeneca não poder ser aplicada a idosos.
Gouveia e Melo explicou ainda que será através "das evidências" que chegam de outros países que não limitaram a aplicação da vacina da AstraZeneca aos cidadãos idosos que serão tiradas conclusões.
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