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A ministra da Saúde, Marta Temido, espera que a vacina da Covid-19 esteja disponível em Portugal já no início de 2021.
Entrevistada, esta quarta-feira, no podcast do PS "Política com Palavra", Marta Temido esclareceu que já foi criada uma equipa de trabalho para gerir o processo de receção e distribuição das vacinas contra o novo coronavírus e disse contar que as primeiras doses possam ser distribuídas já a partir de janeiro.
"A população alvo serão pessoas acima de uma certa idade, com morbilidades associadas, profissionais de saúde e de serviços essenciais e provavelmente de serviços sociais", adiantou Marta Temido acrescentando que "a definição concreta está a ser trabalhada pelos técnicos".

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A ministra abordou também a questão da vacina da gripe, admitindo que, este ano, já não há mais doses disponíveis, pelo que recomenda a quem não precisa de tomar esta vacina que não o faça, acrescentando que ela própria não a tomou.
"Portugal adquiriu toda a quantidade que podia adquirir no mercado internacional. Dois milhões e 500 mil doses seriam suficientes para a vacinação que normalmente o país realiza. O que é facto é que, este ano, tivemos uma procura de pessoas que normalmente não pretendem vacinar-se, desde logo os profissionais de saúde, que aderiram massivamente à vacinação", referiu Marta Temido.
A ministra da saúde pede que só se vacinem aqueles que pertencem a grupos de risco
"Temos, neste momento, já 1 milhão e 400 mil vacinas administradas; há 400 mil vacinas de apoio que ainda estão em stock e que estarão em diversos pontos do país para serem administradas e a última "fatia" de vacinas, cerca de 200 mil doses, chegará no final deste mês de novembro. Não há mais vacinas disponíveis no mercado mundial", esclareceu.
A ministra da Saúde sublinhou a importância de as pessoa compreenderem "que só deve vacinar-se quem tem critério", algo que é valido tanto "para a vacina da gripe sazonal" como será também "para a vacina da Covid-19, quando ela estiver disponível". "Eu não me vacinei", reforçou.

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