O presidente da câmara municipal do Porto, Rui Moreira, mostrou-se agradado com as unidades móveis de atendimento da polícia, que o ministro da Administração Interna anunciou esta tarde, e assinalou que esta "parece uma medida excelente".
O autarca fala de uma resposta "muito, muito interessante e muito importante", com especial utilidade "em territórios e em tempos que são diferentes", explicando que "a procura ou a necessidade de ter a presença policial reforçada em sítios geográficos diferentes da cidade varia conforme a hora do dia, conforme o dia da semana, conforme o evento que vai decorrer ou não vai decorrer".
Assim, e se o dispositivo da cidade tiver "essa capacidade", Rui Moreira reconhece ficar "muito satisfeito", dado que "é isso que acontece noutras cidades, parece uma medida excelente".
"É um sentimento de segurança de que os cidadãos precisam e a visibilidade da polícia que é assegurada por essas unidades móveis é extremamente, extremamente relevante", enalteceu em declarações aos jornalistas, ladeado pelo ministro José Luís Carneiro, depois de uma reunião entre ambos.
Antes deste encontro, José Luís Carneiro tinha anunciado que a polícia do Porto testaria, no sábado, um modelo de unidades móveis de atendimento, mas acabou por revelar que a data foi antecipada para quinta-feira, 28 de julho.
"Essa experiência, que tínhamos pensado para lançar sábado, será, em princípio, no dia 28 [quinta-feira], para que o senhor presidente da Câmara Municipal do Porto possa participar nesse encontro", disse José Luís Carneiro.
Rui Moreira confimou a realização do teste na quinta-feira, em hora a definir: "Vamos antecipar para dia 28, e portanto no dia 28 certamente teremos uma unidade móvel e veremos como é que a população reage."
Estas unidades móveis de atendimento da polícia vão deslocar-se nos locais da cidade "onde há maior afluxo de turismo", explicou o ministro, que também revelou querer "dar seguimento a uma proposta" de Rui Moreira de utilizar espaços como Lojas do Cidadão e postos de atendimento aos turistas para "criar unidades de atendimento com recurso aos espaços municipais".
"Se as autarquias de freguesia assim o quiserem, podemos criar também essas unidades de atendimento nas freguesias", uma vez que "há matérias que são de cariz administrativo, que não são de natureza criminal", permitindo libertar "recursos humanos para poderem estar no patrulhamento", disse José Luís Carneiro.
