Movimento exige ao Governo medidas contra poluição dos afluentes do rio Tejo

O proTEJO sublinha que quem polui acaba sempre sem castigo, ou seja, não é sancionado, nem sequer identificado.

O movimento pelo Tejo proTEJO escreveu uma carta ao ministro do Ambiente a exigir medidas de despoluição dos afluentes do rio Tejo. Os elementos deste movimento estão indignados com o aumento de casos de poluição em seis rios e ribeiras do Tejo e fazem, por isso, três pedidosconcretos.

O primeiro pedido é que seja reativada a Comissão de Acompanhamento sobre a poluição do rio Tejo. Em segundo lugar, pedem um reforço da fiscalização, para identificar e responsabilizar quem está na origem da poluição.

E, por fim, exigem que a Agência Portuguesa do Ambiente esclareça se estão a ser cumpridas as licenças de rejeição de águas residuais, por parte das empresas situadas junto aos afluentes do Tejo.

Em causa estão seis rios e ribeiras: o Nabão, o Alviela, o rio Maior, as ribeiras de Nisa, do Açafal e da Boa Água.

O proTEJO sublinha que quem polui acaba sempre sem castigo, ou seja, não é sancionado, nem sequer identificado.

Há um sentimento de impunidade a que se junta o facto de não estar a ser aplicada a medida prevista para quem não tem sistemas de tratamento das descargas feitas nos rios. As empresas que não garantam esse tratamento devem ficar sem licença para rejeitar as águas residuais, mas isso não está a acontecer.

O movimento pelo Tejo mostra-se indignado e, por isso, escreve esta carta aberta "pela despoluição dos afluentes" do maior rio que atravessa a Península Ibérica.

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