
Dora Pires/TSF
Chama-se Casa da Izilda, mas a partir de dia 15 de fevereiro há-de mudar de ramo e de nome. A última tasca da Rua do Terreirinho foi vendida a um bangladeshi. Fica do outro lado da rua, quase frente ao rés-do-chão que ardeu no fim de semana e que era um armazém cheio de gente até ao teto.
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"Qualquer dia é ali", é uma frase que cansa de tanto ouvir no percurso que vai da Praça da Mouraria ao Largo do Intendente.
Os poucos portugueses que ainda vivem nas vielas à volta da Rua do Terreirinho e da Rua do Intendente podem levar-nos numa visita guiada aos falsos alojamentos locais que competem para ver onde é que cabe mais gente em menos espaço.
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São os T0 "com 20 pessoas", os andares com "mais de 200 pessoas", as pensões onde "se entra em fila indiana" e os alojamentos onde "sai um para entrar outro".
No meio há uma ilha onde hoje ainda se cozinha dobrada para o almoço. A partir de dia 15 passa a vender qualquer coisa do Bangladesh.