No parlamento ou no supermercado, o uso de máscaras cirúrgicas viola as recomendações?
Graça Freitas esclarece que se as pessoas estão a usar estas máscaras "é porque o mercado tem capacidade de abastecer".
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O uso generalizado de máscaras cirúrgicas pela população é uma das questões mais levantadas desde que a pandemia da Covid-19 chegou a Portugal. Nas últimas semanas, seja no supermercado, seja no parlamento, é comum ver-se várias pessoas a usarem estes equipamentos de proteção individual. Mas será correto usar máscaras cirúrgicas, uma vez que, apesar de não serem proibidas, a sua utilização é prioritária para doentes e profissionais de saúde?
A diretora-geral da Saúde é clara: se as pessoas estão a usar estas máscaras "é porque o mercado tem capacidade de abastecer". Graça Freitas garante que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem tido qualquer problema em abastecer-se destes equipamentos.
"O uso de máscaras cirúrgicas não pode comprometer a necessidade maior de utilização de profissionais de saúde e doentes. Dito isto, se as pessoas as estão a usar é porque o mercado tem capacidade de as abastecer. Sendo que nós estamos a conseguir adquirir para abastecer o nosso mercado", esclarece Graça Freitas, durante a conferência de imprensa diária de atualização da informação relativa à infeção pelo novo coronavírus..
Caso deixe de ser possível abastecer os setores prioritários, quem usa máscara cirúrgica sem indicação das entidades superiores, terá, provavelmente, de deixar de o fazer: "Em qualquer altura que não aconteça, as pessoas que estão a usar máscaras cirúrgicas têm de usar outro equipamento. Mas que fique claro que não pode haver falta nestes sectores mais importantes."
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