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Um dos estudos usou ratinhos. Todos os ratos fêmea que não tomaram esta vacina acabaram por desenvolver cancro da mama e morreram.
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A FDA, Food and Drug Administration, autorizou o estudo em dezembro de 2021 e o recrutamento está agora aberto. Trata-se de um ensaio clínico de Fase I, ou seja, que envolve um pequeno grupo de voluntários.
Há 24 lugares, sobretudo para mulheres, mas também alguns homens que representam um por cento de todos os cancros triplo negativo. Todos terão que ter tido a doença, estar recuperados, mas em grande risco de voltar a ter este tipo de cancro.

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O cancro triplo negativo representa até 15 por cento de todos os cancros da mama e é considerado o mais agressivo. A única forma que se conhece de evitá-lo é com mastectomia, uma operação para retirar toda a mama.
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O ensaio clínico tem o apoio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos há uma farmacêutica que já patenteou o fármaco.
A primeira fase dos ensaios clínicos deve estar concluída em setembro de 2022, faltam a seguir mais 3 fases. Todas têm de correr bem, muito bem para que a vacina possa finalmente chegar ao mercado e aos doentes em geral.
Trata-se de um medicamento desenvolvido por Vincent Tuhoy. O ensaio clínico está a cargo de Thomas Budd, do Centro Lerner de Investigação, em Cleveland, no estado norte-americano do Ohio. Conseguiram o que nenhum investigador conseguiu até hoje e são muitos os que seguem a pista das vacinas contra o cancro da mama.
Se tudo correr mesmo muito bem ao longo dos próximos anos, há boas chances de esta vacina evitar novos cancros da mama triplo negativo e, acreditam os autores, até de vir a ser usada na prevenção de outros cancros.