
AFP
À TSF, o médico Filipe Froes sublinha que já há base científica que permite concluir que ao fim de sete dias as pessoas com dose de reforço têm uma proteção alta contra o vírus.
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O médico Filipe Froes defende que a isenção de teste para acesso a locais específicos, como lares e hospitais, faz sentido. A medida destina-se apenas às pessoas que já tenham tomado a dose de reforço da vacina há pelo menos 14 dias.
Para o especialista, o Governo podia "ter ido mais longe" e ter reduzido o período de tempo a sete dias. "A evidência científica disponível dar-me-ia já segurança para propor esta medida, portanto, sete dias", explica à TSF.
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"Quem tem o esquema vacinal completo e com dose de reforço, tem um risco de infeção e de transmissão praticamente nulo. Não se pode dizer que seja zero, mas o risco é praticamente nulo. E se infetar outra pessoa com as mesmas condições, o risco dessa pessoa contrair a doença grave é reduzido, quase inexistente", sublinha Filipe Foes.
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Para o coordenador do gabinete de crise covid-19 da Ordem dos Médicos, a medida "não só protege a população, como rentabiliza a utilização dos testes". Mas Filipe Froes defende ainda que, que já tem o esquema vacinal completo com dose de reforço, deve manter as medidas não farmacológicas, como o uso da máscara.
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O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros, que o teletrabalho continuará a ser obrigatório até dia 14 e que as aulas retomam mesmo no dia 10.
Na última semana, devido à variante Ómicron, o país registou um novo máximo de contágios.