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À TSF, o inspetor Filipe Fonseca garante que há sinais nos documentos que não passam despercebidos.
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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já detetou 16 testes à Covid-19 falsos nos aeroportos do Porto e de Lisboa. Os documentos falsificados começaram a aparecer há três meses, de acordo com o balanço do SEF.
Ouvido pela TSF, o inspetor Filipe Fonseca, explica que os testes falsos foram apresentados por estrangeiros, mas também há portugueses na lista. "Temos casos do Rio de Janeiro, de França, do Senegal e da Turquia", refere.
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Filipe Fonseca explica que, entre os fatores que levam os viajantes a recorrer aos esquemas dos testes falsos, está a falta de dinheiro, a falta de preparação com antecedência da viagem ou a dificuldade em conseguir um teste no país de origem.
O SEF lembra que quem é apanhado com um teste falso fica retido no aeroporto, é obrigado a fazer um teste, o caso é participado ao Ministério Público, arriscando-se a uma pena de três anos de prisão ou a pagar de multa pelo crime de falsificação de documentos.
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