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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde garante que todos os professores serão vacinados até ao final da semana, em regime de Casa Aberta. A inoculação com a dose de reforço será concretizada antes do reinício das aulas.
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António Lacerda Sales explicou, em declarações à CNN, que os docentes vão poder ser vacinados nos mesmos dias previstos para a administração das vacinas nas crianças: entre a próxima quinta-feira e domingo, sempre no período da tarde.
"Esse processo irá ser feito em Casa Aberta, por senhas digitais, mediante um documento de confirmação da profissão de cada um", refere o governante, assinalando que o processo decorrerá durante o período da tarde, nos dias 6, 7, 8 e 9 de janeiro, e aplicar-se-á a professores de todos os graus de ensino sobreponíveis aos que foram vacinados na primeira fase, incluindo responsáveis de respostas sociais como creches e ATL.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, diz que só assim é possível abrir as escolas em segurança. Por isso, aplaude a decisão do Governo.
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"Para as escolas continuarem abertas e o regime de ensino ser presencial era necessário tomar medidas além de abrir as escolas, medidas essas que passavam, necessariamente, pela vacinação dos docentes e não docentes e também pela vacinação das crianças e dos jovens", explica.
O secretário-geral da Fenprof considera que os quatro dias de Casa Aberta "poderão ser suficientes" e lembra que, da primeira vez, a vacinação dos professores decorreu em dois fins de semana.
Ouça as declarações de Mário Nogueira à TSF
Na segunda-feira, a Fenprof tinha lamentado que metade dos professores ainda não tenha recebido a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Agora o secretário de Estado Adjunto e da Saúde garante que o processo vai estar concluído até domingo, a tempo de regresso às escolas, depois da semana de contenção.

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Também por parte da Federação Nacional de Educação (FNE), a notícia da vacinação massiva dos professores com a dose de reforço é bem acolhida. João Dias da Silva, secretário-geral, espera que, a par deste processo, o Governo garanta uma testagem massiva e frequente para que as aulas não sejam interrompidas.
"É fundamental que se retome o ensino presencial, que não haja novo adiamento, mas também é preciso que isto se faça com todas as condições de segurança para quem está na escola, particularmente os professores e trabalhadores não docentes. É fundamental que haja este esforço para que os professores, educadores e trabalhadores não docentes sejam vacinados rapidamente. É necessário controlar sistematicamente a situação da epidemia dentro dos estabelecimentos de ensino através de mecanismos específicos de testagem", explicou à TSF João Dias da Silva.
Ouça as declarações do secretário-geral da FNE à TSF
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* Notícia atualizada às 11h17