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A Universidade de Lisboa vai testar à Covid-19 os alunos que frequentam a instituição para evitar o desenvolvimento de surtos na comunidade académica.
Em declarações à TSF, o reitor António Cruz Serra disse que a partir da próxima semana, e enquanto a pandemia persistir, vão começar a ser testadas a cada dia 600 pessoas nos vários locais da universidade.
O principal local de testagem vai ser o Estádio Universitário, no centro médico da Cidade Universitária, mas também vão haver colheitas no Instituto Superior Técnico, no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG) na Faculdade de Belas-Artes, a Faculdade de Motricidade Humana e no pavilhão gimnodesportivo do Polo Universitário da Ajuda.
"É uma operação de grande envergadura que permitirá passarmos por este processo com mais segurança", destaca António Cruz Serra.
O objetivo é testar 10% da comunidade académica de duas em duas semanas, o que significa que até ao fim do ano letivo corrente os alunos vão ser testados duas vezes.
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As delegações das faculdades e institutos da Universidade de Lisboa elaboram as listas dos alunos que vão ser testados aleatoriamente para que sejam representadas "amostras significativas dos diferentes grupos da universidade", de diferentes turmas e cursos.
A exceção são os alunos de medicina, que "têm um risco superior", para quem o processo é diferente, "com procedimentos mais apertados" para testagem, que será feita por inscrição.
Até agora os testes realizados na Universidade de Lisboa (a cerca de mil pessoas) revelam que apenas 4% da comunidade académica esteve infetada e que a propagação de contactos de Covid-19 dentro das faculdades é quase nulo.
