Apostada em divulgar o contributo positivo que dá a Portugal, a multinacional retalhista germânica apresentou esta sexta-feira, 22 setembro, os resultados de um estudo sobre a riqueza gerada no ano passado. O trabalho da KPMG foi apresentado à imprensa pelo diretor da consultora em Portugal, Pedro Silva, e por Bruno Pereira, Administrador do Lidl Portugal.
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Os números demonstram que o Lidl gerou uma riqueza de quase 3.100 milhões de euros para Portugal, o que representa 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), revela o Estudo de Impacto Socioeconómico realizado pela consultora KPMG.
Comparativamente ao período homólogo de 2021, trata-se de um aumento de 19% e, segundo Pedro Silva, "estes valores correspondem à contribuição direta da empresa através de pagamento a fornecedores, salários e impostos". Sintetizando esta contabilidade, a KPMG informou que, no ano passado, por cada euro gasto pelo Lidl foram gerados 1,73 euros na economia portuguesa.
Os números demonstram que o Lidl gerou uma riqueza de quase 3.100 milhões de euros para Portugal
Produção agrícola é a que mais contribui
O setor produtivo mais destacado na geração de riqueza foi a "Agricultura, Caça e Serviços relacionados", que representou 30%, enquanto a "Produção Alimentar" e "Construção de Edifícios" representaram, respetivamente, 23% e 9%.
Feito um balanço dos últimos anos, a KPMG concluiu que o Lidl já totaliza quase 20 mil milhões de euros de contribuição para o PIB do país. Desde 2014, quando foi lançado o primeiro estudo de impacto socioeconómico do Lidl Portugal, houve um crescimento de 92% e uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 9%.
Após dissecar estes valores, o diretor da KPMG, Pedro Silva, disse não ter dúvidas sobre o contributo do Lidl. "Os resultados ajudam a dinamizar a economia portuguesa não apenas na geração de riqueza, mas também na criação de oportunidades de emprego, sobretudo no setor primário e na indústria alimentar portuguesa", afirmou.
Relativamente aos postos de trabalho, o estudo mostra que a marca retalhista terminou 2022 ligada, direta ou indiretamente, a 85.100 empregos
Criação e manutenção de postos de trabalho
Relativamente aos postos de trabalho, o estudo mostra que a marca retalhista terminou 2022 ligada, direta ou indiretamente, a 85.100 empregos, o que significou um aumento de mais de 25.000 postos face ao ano anterior.
Por cada posto criado pela empresa foram criados, indiretamente, 9,7 novos empregos no país. A média anual de aumento da criação de novos postos de trabalho é 12%, desde 2014. Também neste caso, a "Agricultura, Caça e Serviços relacionados" surge como o setor que mais contribui para o emprego, com uma taxa de 53%, seguido pela "Produção Alimentar", com 16%, e a "Produção de Bebidas", com 5%.
"Os números revelam todo um trabalho e empenho diários junto de colaboradores, clientes, produtores e fornecedores", anunciou o Administrador do Lidl Portugal, Bruno Pereira, frisando o compromisso que têm com o país. "Ano após ano, continuamos a contribuir e a crescer de forma sustentada, o que representa uma enorme premissa para continuarmos a investir no nosso caminho, de máxima qualidade ao melhor preço", concluiu.