Com o outono chega o arranque da vacinação contra a gripe e o melhor é não perder tempo. Infeção viral aguda, provocada pelo vírus influenza, a gripe sazonal é contagiosa e pode ter consequências graves e inesperadas na saúde ou provocar a morte nos casos mais graves. A doença deve por isso ser levada muito a sério e a vacinação é a principal arma para preveni-la e reduzir o risco de complicações graves.
Corpo do artigo
Alberto Navia-Osorio, Country Manager em Portugal da farmacêutica Viatris explica à TSF que "a imunidade provocada pela vacina diminui com o tempo e a vacinação anual é recomendada para nos protegermos contra a gripe, porque quando nos vacinamos estamos a proteger-nos a nós, mas também aos outros."
Proteger é a palavra de ordem porque todos estamos em risco, mesmo os mais saudáveis. Ainda assim, há grupos de maior risco: quem tem mais de 65 anos, doentes crónicos, crianças, grávidas e profissionais de saúde, são apenas alguns exemplos.
O processo de vacinação estende-se durante o outono/inverno, mas deve começar o mais depressa possível. Alberto Navia-Osorio explica que o ideal é levar a vacina um mês e meio antes da fase mais crítica: "Pelo menos 4 ou 5 semanas antes do pico da gripe para que a proteção, os anticorpos que temos de produzir, estejam elevados no momento em que estivermos expostos ao vírus."
Além da vacina é importante continuar a ter os cuidados redobrados a que nos habituámos no último ano e meio. "Toda a higiene e etiqueta respiratória que conhecemos da COVID 19 são também aplicáveis: lavar as mãos, tossir para o braço e manter a distância de segurança", nota Alberto Navia-Osorio.
O representante em Portugal da farmacêutica Viatris considera quem em tempos de pandemia a vacinação contra a gripe é ainda mais importante: "absolutamente que sim, porque o ano passado o confinamento levou-nos a uma menor exposição aos vírus, não produzimos naturalmente as nossas defesas como no passado, por isso estamos mais sujeitos a contrair infeção pelo vírus da gripe; por outro lado, com o risco de um novo pico de COVID 19 devemos fazer tudo para evitar a utilização dos cuidados hospitalares de saúde devido à gripe sazonal", afirma.
Na prática levar a vacina da gripe, salienta Alberto Navia-Osorio, é uma questão de saúde pública e responsabilidade social. "A vacinação contra a gripe é simples, acessível, pode ser feita em diferentes locais, como as farmácias comunitárias, e um simples gesto de cada um terá um impacto social bem maior", considera o Country Manager em Portugal da farmacêutica Viatris.
Janela (laterais ao texto principal da vacinação)
TSF\audio\2021\10\noticias\01\copy_of_01_outubro_2021_vacinacao_gripe_mylan_viatris
Alberto Navia-Osorio
Country Manager da Viatris Portugal há quase 2 anos, Alberto Navia-Osorio tem um longo percurso profissional na área no setor farmacêutico. Trabalhou na Pfizer durante duas décadas, foi diretor geral da Upjohn Espanha, é licenciado em Farmácia e doutorado em Biotecnologia pela Universidade de Barcelona e tem um MBA pela Faculdade de Manhattan. No mercado português está empenhado em fornecer o acesso a medicamentos e soluções inovadoras, utilizando a experiência coletiva da Mylan para melhorar a condição dos doentes.
2 perguntas a Alberto Navia-Osorio
- Que balanço faz do trabalho como Country Manager da Viatris Portugal?
Ser Country Manager da Viatris Portugal no contexto do novo grupo empresarial, num novo país e com as limitações da COVID 19 tem sido um verdadeiro desafio, mas gosto bastante de desafios e tem sido apaixonante. Somos uma equipa altamente dedicada e motivada em garantir que os doentes têm acesso a medicamentos e tecnologias de saúde de alta qualidade.
- Quais os principais trunfos que identifica na Viatris?
A Viatris resulta da fusão entre a Mylan e a Upjohn, duas marcas muito consolidadas, e temos uma força de trabalho global de aproximadamente 45 mil pessoas em todo o mundo, incluindo 200 em Portugal. Pretendemos oferecer maior acesso a medicamentos de qualidade. Temos um portefólio que inclui produtos de marcas icónicas e que são líderes nas respetivas classes. Também comercializamos medicamentos genéricos e medicamentos não sujeitos a receita médica. É uma gama de áreas terapêuticas muito ampla. Temos ainda uma infraestrutura comercial global muito forte, uma capacidade de fabrico e de excelência científica muito elevada, que é um orgulho e uma enorme responsabilidade.
Viatris
Empresa global de cuidados de saúde, a Viatris resulta da fusão entre a Mylan e a Upjohn, uma divisão anterior da Pfizer. Líder no mercado ambulatório farmacêutico com mais de 600 produtos disponíveis, tem no portefólio medicamentos essenciais de marcas icónicas especialmente relevantes no tratamento de várias áreas terapêuticas, como oncologia, doenças cardiovasculares e VIH/SIDA.