A Quercus está no terreno a avaliar o impacto do incêndio que atingiu uma zona que estava em processo de classificação para Parque Natural Regional. O impacto é significativo.
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Samuel Infante, da Quercus, andou no terreno a avaliar os estragos na terra queimada de Ródão. O ambientalista fala num impacto muito significativo que pode levar 100 anos a recuperar.
"Mais de 90 por cento dos zimbrais ficaram completamente destruídos. Houve várias dezenas de casais de espécies protegidas e ameaçadas como a cegonha preta, o abutre-preto, o abutre do Egipto, o grifo, que foram destruídas pelo fogo. Estamos em plena época de reprodução e as crias de muitas dessas espécies ainda não voam e morreram", explicou à TSF.
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Para recuperar desta destruição, Samuel Infante diz que um século pode não ser suficiente: "No caso dos zimbrais, é um habitat que estava em recuperação nos últimos 40 anos e a ficar com potencial para formar bosque mas mais de 90 por cento foi destruída".
Samuel Infante espera que este incêndio seja uma oportunidade para repensar a política florestal em Portugal para que incêndios desta dimensão não se repitam.