O ministro da Saúde explicou, no Parlamento, que haverá duas fases de contratação para suprir as necessidades da passagem às 35 horas na área da Saúde.
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A partir de 1 de julho entram mais "dois mil profissionais", depois, numa segunda fase em setembro ou outubro, fazem-se as contas para ver que necessidades ainda existem "entidade a entidade".
Na audição parlamentar, Adalberto Campos Fernandes garantiu que o Governo está "há muitos meses" a trabalhar no planeamento dos recursos humanos necessários e que nesta fase, se "estão a ultimar os números".
"Está fechado o plano. Iremos ter uma contratação muito significativa", adiantando mais tarde que o número poderá rondar "ultrapassar os dois mil profissionais"
Em resposta às críticas do PSD e do CDS que suspeitam que a aplicação das 35 horas vai ter um resultado negativo nos serviços de saúde, o ministro da Saúde sublinhou que, para o Governo, as 35 horas "não são um capricho, nem um favor, nem uma benesse aos profissionais: "são um reconhecimento do esforço, uma valorização do preço por hora e uma forma de dar algum descanso e alívio".