Maria de Belém, que coordenou a comissão de revisão da Lei de Bases da Saúde, acompanha atentamente as propostas do Governo e dos vários partidos, que são discutidas esta quarta-feira.
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O Parlamento debate, esta quarta-feira, quatro propostas para a nova Lei de Bases da Saúde - do Governo, do PCP, do PSD e do CDS-PP, existindo uma outra proposta do Bloco de Esquerda que desceu à especialidade e não será discutida no plenário parlamentar.
Ouvida pela TSF, Maria de Belém, antiga ministra da Saúde e coordenadora da comissão de revisão da Lei de Bases, teceu críticas à proposta apresentada pelo Governo.
"A proposta de lei que o Governo apresentou, em meu entender, deveria ser mais desenvolvida", defendeu a antiga deputada socialista.
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Maria de Belém refere o exemplo da questão do cuidador informal, que estava presente no projeto da comissão de revisão da Lei de Bases da Saúde, mas ficou de fora da proposta do Governo. O ponto foi, contudo, incluído na proposta apresentada pelo CDS-PP.
"O facto de qualquer partido recuperar bases que existiam no nosso projeto só me diz que elas foram bem pensadas, refletidas e elaboradas. Elas são necessárias", retorquiu Maria de Belém.
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A coordenadora da comissão de revisão da Lei de Bases da Saúde refere que vai acompanhar atentamente o debate no Parlamento e que espera que os deputados cheguem ao melhor resultado.
"São sempre momentos muito importantes e muito intensos de discussão. Espero que os deputados encontrem as melhores soluções, as soluções que melhor sirvam as pessoas, já vendo e prevendo o futuro que está perante nós", concluiu.
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