A Agência Portuguesa do Ambiente disse, na TSF, que vai reunir-se com as indústrias para avaliar se estão a ser feitas descargas excessivas nas águas do rio.
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O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, anunciou esta sexta-feira, no Fórum TSF, que irá reunir-se com os responsáveis das indústrias localizadas junto às margens do rio Tejo.
Numa altura em que se aguardam os resultados das análises feitas à água do rio, Nuno Lacasta admitiu que a situação é preocupante, mas garante que a APA mantém vigilância apertada.
A agência afirma que pretende, no encontro marcado com os responsáveis das industriais, avaliar se as empresas estarão a fazer descargas excessivas no Tejo, tendo em conta a capacidade e o caudal do Tejo.
Há "um conjunto de indústrias, em particular a montante de Abrantes, que têm uma influência importante na carga orgânica descarregada no rio Tejo", afirmou Nuno Lacasta, na TSF.
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A APA quer que fique determinada a quantidade que pode ser descarregada por cada uma das fábricas no rio. "Tem que haver uma relação entre aquilo que é descarregado e a capacidade de resposta do rio que, neste momento, está numa situação de saturação".