Paula Brito da Costa está sujeita apenas a termo de identidade e residência. A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa confirmou esta manhã que estão a decorrer buscas no âmbito do caso Raríssimas.
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Paula Brito da Costa, a ex-presidente da Raríssimas, foi constituída arguida no âmbito da investigação do caso Raríssimos que está a apurar se houve crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem. Para já, Paula Brito da Costa está sujeita apenas a Termo de Identidade e Residência, embora ainda tenha de ser presente a juiz.
Esta manhã decorreram buscas na sede da Raríssimas, a Casa dos Marcos, na residência da antiga presidente da instituição e também no gabinete do antigo secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.
Numa nota publicada na página da Internet, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) confirmou que estão a decorrer buscas numa residência e em mais quatro locais não residenciais em Lisboa, em Odivelas, em Queluz e na Moita.
A Procuradoria acrescenta que as buscas decorrem no âmbito de um inquérito que investiga "a ilícita apropriação de recursos financeiros de IPSS com atividade na área da saúde, pela respetiva presidente, com recurso a procedimentos irregulares vários, o reembolso de supostas despesas incorridas no exercício dessas funções, através da apresentação de documentação com informações falsas, e o indevido pagamento, por essa IPSS, de viagens a titulares de cargos públicos."
A nota adianta ainda que há 18 elementos da Polícia Judiciária envolvidos nestas operações, acompanhados de dois magistrados do Ministério Público, de dois especialistas da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da Polícia Judiciária e nove técnicos da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ.