"Aprender a experimentar." O Pavilhão da Água reabre no Porto totalmente renovado
O Pavilhão da Água, no Porto, reabre este sábado após uma profunda remodelação, que nos leva numa viagem pelo circuito de um rio, desde a nascente a uma estação de tratamento.
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O edifício aumentou, ganhou mais uma sala e uma zona de apoio. Da porta de entrada para dentro, é tudo novo. A exposição, ao contrário do que acontecia no passado, tem agora um circuito, como refere Filipa Fernandes, coordenadora do Pavilhão da Água.
"O novo Pavilhão da Água apresenta um percurso conceptualmente organizado, ao longo do qual o público descobrirá as várias etapas que compõem a nova organização das experiências, substituindo a ideia anterior de visita totalmente livre."
A viagem começa no primeiro andar. Subidas as escadas de madeira, entramos na sala dedicada à nascente do rio, "onde o rio é fraquinho e a água é límpida. Também ficamos a conhecer a biodiversidade existente neste ambiente".
Depois da Expo 98, para o qual foi construído, o Pavilhão da Água foi cedido ao município do Porto, onde está instalado no Parque da Cidade, desde 2002. Há dois anos, a degradação do edifício ditou o seu encerramento. Reabre agora, mantendo o lema de aprender a experimentar.
No meio da sala, um globo gigante chama a atenção para uma mensagem, a distribuição da água no planeta Terra". Depois do núcleo sobre a nascente, a exposição guia-nos pelo troço médio do rio, "aqui o rio já é mais veloz, mais capaz. Há moinhos e azenhas...".
Num canto da sala principal, um tanque pequeno com areia e um projetor simulam uma paisagem montanhosa e mostra para onde vai a água quando chove. O ciclo da água, os poços convencionais e artesianos, e o sistema das eclusas preenchem o resto da sala, onde há também, uma das principais atrações, um laboratório, onde um monitor vai convidar o público para participar e onde pais e filhos podem testar algumas experiências.
No fundo da sala, antes do último núcleo da exposição, passamos por uma conduta, em tamanho real, com cerca de dois metros de diâmetro, onde se divulga, também, a qualidade da água do Porto, "que pode ser consumida sem qualquer problema", indica Filipa Fernandes.
No rés-do-chão, é demonstrado o papel de uma ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais. Ao lado, um aparelho cilíndrico demonstra como se forma um tornado e por cima, na parede, dois ecrãs mostram filmes de animação sobre educação ambiental e transmitem mensagem de sensibilização para a poupança da água.