Polícia Judiciária Militar encontrou, esta madrugada, na Chamusca, a maior parte do material de guerra que tinha desaparecido do paiol de Tancos. Até agora, não há registo de detenções, apurou a TSF.
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Num comunicado enviado à comunicação social, a Polícia Judiciária Militar adianta que "recuperou esta madrugada na região da Chamusca" o material de guerra "furtado dos Paióis Nacionais de Tancos".
A Polícia Judiciária Militar contou com a "colaboração do núcleo de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Loulé para esta investigação".
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"O material recuperado já se encontra nos Paióis de Santa Margarida, à guarda do Exército, onde está ser realizada a peritagem para identificação mais detalhada", informa a polícia militar.
O comunicado diz ainda que a investigação criminal do furto prossegue e "continua em segredo de justiça" e que tanto o ministro da Defesa Nacional, bem como o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foram informados "das diligências em curso".
PS chama ministro à AR
O PS anunciou esta quarta-feira que vai chamar com caráter de urgência o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, à Comissão Parlamentar de Defesa, na sequência da interceção pela Polícia Judiciária Militar do material roubado na base de Tancos.
PGR confirma recuperação de material
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a recuperação do material de guerra furtado nos paióis de Tancos e lembrou que a questão está a ser alvo de um inquérito do Ministério Público e da Polícia Judiciária (PJ).
"Confirma-se a recuperação de material de guerra que havia desaparecido de Tancos", refere a PGR.
Segundo adianta, o caso é "objeto de investigação no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal".
O processo, acrescenta, está a ser dirigido pelo Ministério Público coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária e com colaboração da Polícia Judiciária Militar.
"Este inquérito não tem arguidos constituídos e encontra-se em segredo de justiça", conclui.
Notícia atualizada às 17h22