O BE critica o desinvestimento na Educação e vai pedir ao Governo que reveja o número de auxiliares por escola para evitar estabelecimentos de ensino encerrados, como aconteceu esta manhã em Lisboa.
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O número de funcionários é fixado em diploma, mas há casos em que o rácio está errado. A denúncia é do bloquista Ricardo Robles que defende a revisão do documento.
"Há um desinvestimento do Ministério da Educação que tem que ser resolucionado. Estas escolas têm características próprias: são de intervenção prioritária, têm alunos com necessidades educativas especiais. Portanto não é um rácio estabelecido num determinado diploma que resolve o problema, até porque esse rácio está errado", denuncia Ricardo Robles, acrescentando que o Bloco de Esquerda (BE) "questionou o Governo acerca desta matéria e vai pedir uma revisão destes critérios porque isto é absolutamente insustentável".
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O vereador do BE na Câmara Municipal de Lisboa esteve esta manhã na Escola EB 2,3 Manuel da Maia, em Lisboa, com 500 alunos, onde os funcionários não docentes fizeram greve e concentraram-se à porta do edifício. Queixam-se de uma situação limite, devido à falta de pessoal.
https://www.facebook.com/RicardoAmaralRobles/videos/222024735032007/
A coordenadora do pessoal não docente, Conceição Cardoso lembra que está em causa a própria segurança dos alunos, pois esta escola é território de intervenção prioritária
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Alexandre Simões, presidente da associação de pais da EB 2/3 Manuel da Maia garante que houve um aumento do número de queixas de violência na escola.
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O protesto na Escola EB 2,3 Manuel da Maia repete-se amanhã e depois, sempre entre as 7h30 e as 10h00.