Governo apresentou o Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior que prevê que haja mais 14 mil camas para estudantes em todo o país até 2023.
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A Câmara de Lisboa vai criar uma residência universitária na Alameda em Lisboa para acolher 350 estudantes. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo presidente da autarquia, Fernando Medina, na apresentação do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior.
"Vai nascer na Alameda, [são] mais 350 camas para estudantes do Ensino Superior numa iniciativa de cofinanciamento em exclusivo do município de Lisboa da sua compra, na sua reabilitação", anunciou o presidente da Câmara de Lisboa.
Na apresentação pública do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, o primeiro-ministro defendeu que nenhum estudante vai deixar de ingressar no Ensino Superior por falta de bolsa de estudo ou alojamento e elogiou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, pela ideia.
"Foi uma ideia fora da caixa, mas que se encaixa perfeitamente naquilo que tem de ser as nossas prioridades", afirmou António Costa.
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Um dos edifícios que vai ser adaptado a residência estudantil é a antiga sede do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. "Este é um edifício forte", ironizou o ministro da Educação.
O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) prevê duplicar a oferta de camas numa década, dando resposta a 30 mil estudantes, e deixar de "hipotecar o futuro do país e famílias".
A medida vai chegar a 42 concelhos e prevê que, nos próximos quatro anos, sejam disponibilizadas mais de 14 mil camas para estudantes das universidades e dos institutos politécnicos que estejam deslocados de casa, lembrou hoje o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, sublinhando que dentro de 10 anos os estudantes terão 30 mil camas a preços mais acessíveis.