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Sociedade Portuguesa de Oncologia sublinha a importância de detetar tumores malignos a tempo de serem tratados.
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O cancro é a principal causa de morte em Portugal para quem tem menos de 65 anos. O alerta é da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) no Dia Mundial de Luta contra o Cancro. Os especialistas avisam que a doença atinge, e vai continuar a atingir cada vez mais portugueses.
A presidente da sociedade científica, Gabriela Sousa, explica que todos os anos há mais casos de cancro em Portugal e é preciso deixar de diabolizar a doença, mas acima de tudo percebê-la e saber que "a meio do século estima-se que 50% da população tenha cancro em alguma fase da sua vida". E cada vez mais doentes vão sobreviver e viver com a doença.
Gabriela Sousa sublinha que o cancro está longe de ser apenas uma doença de idosos e a prova é que 31,7% dos portugueses que morrem antes dos 65 anos são vítimas de um tumor - a percentagem mais elevada entre todas as causas de morte. E a incidência da doença não tem parado de aumentar.
Atualmente uma em cada três pessoas já passou por um cancro em alguma fase da vida, um número que dentro de poucas décadas subirá para uma em cada duas pessoas.
A Sociedade Portuguesa de Oncologia sublinha contudo que ter cancro é cada vez menos sinónimo de morte, pelo que a aposta deve centrar-se nos diagnósticos precoces que permitam atuar a tempo de salvar o doente.