Os guardas prisionais protestam contra a introdução do novo horário de trabalho, em vigor desde o início deste ano.
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Cerca de 400 guardas prisionais estão em vigília, esta sexta-feira, junto à Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, em Lisboa, para exigir a demissão do diretor, Celso Manata.
A vigília, que começou às 11h00 e vai prologar-se até às 14h00, é promovida pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) em protesto contra a introdução do novo horário de trabalho, em vigor desde 2 de janeiro em seis estabelecimentos prisionais.
A medida foi implementada pelo diretor-geral, Celso Manata, contra aquilo que o sindicato defendeu nas reuniões de negociação.
O presidente do SNCGP, Jorge Alves, avançou à agência Lusa que estão presentes na vigília de protesto cerca de 400 guardas de vários estabelecimentos prisionais no país, munidos de bandeiras e cartazes onde se pode ler "exigimos respeito, não aceitamos ameaças e ditaduras" e "demita-se", em referência a Celso Manata.
Jorge Alves disse ainda que a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, já convocou os três sindicatos para uma reunião a realizar na segunda-feira.