
Rui Manuel Ferreira/Global Imagens
As conclusões são de um estudo da Faculdade de Ciências da Nutrição do Porto que é apresentado esta quarta e quinta-feira numa reunião da Organização Mundial de Saúde em Lisboa.
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Do sal consumido pelos adolescentes 41% vem do grupo alimentar dos cereais e derivados, onde se inclui o pão. Seguem-se a carne e produtos derivados (contribuindo em 16% para o total de sal ingerido), o leite e derivados (11%) e os molhos e sopas (também com 11%).
Investigadores da Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade de Porto analisaram, durante 2015, o teor de sódio na urina de adolescentes e inquiriram-nos sobre os consumos alimentares das últimas 24 horas.
As conclusões estão no relatório "Portugal - Alimentação Saudável em Números 2015" que vai ser transmitido pela equipa portuguesa na reunião que decorre quarta e quinta-feira em Lisboa do grupo para a redução do consumo de sal da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde.
Pedro Graça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, diz que este documento vem completar o mapa do consumo de sal em Portugal.
Agora que são conhecidos os hábitos de adultos, adolescentes e crianças, é tempo de agir no sentido de alterar hábitos.
As estratégias de redução do consumo de sal na região europeia têm sido dirigidas para a educação da população e pela tentativa de reformulação da oferta alimentar, trabalhando em pareceria com a indústria.
Em Portugal, a DGS está a trabalhar com a indústria e com a restauração de forma a reduzir 4% ao ano o sal que é oferecido nos produtos alimentares.