Mesmo assim, ainda há bacias hidrográficas que se encontram abaixo dos níveis do mês de março em anos anteriores.
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A chuva que tem caído levou a um aumento do nível de todas as bacias hidrográficas. Das 60 albufeiras monitorizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), 22 apresentam volumes superiores a 80% e apenas 7 das mesmas têm disponibilidades inferiores a 40% (quando no final de fevereiro eram 23).
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Nos últimos 15 dias, há barragens cujo nível subiu muito. Na Bacia do Ave, por exemplo, o volume quase duplicou - passou de 58% para 100%.
Na Bacia do Sado, onde as barragens registam os níveis mais baixos, também houve aumentos significativos. Nesta bacia, a Barragem de Pego do Altar passou de 8% para 55% e a Barragem do Roxo passou de 31% para 41%. No total das 10 barragens, houve uma subida geral de 29% para 47%.
As albufeiras que a 15 de março apresentavam volumes totais inferiores a 40% correspondem agora a apenas a 11% do universo total: são três na Bacia do Sado, três na Bacia do Guadiana e uma no Tejo.
No extremo oposto, encontram-se as barragem de Guilhofrei, no Ave, e de Serra Serrada, no Douro, que já se encontram a descarregar.
Mesmo assim, com tanta chuva, a média do mês de março ainda é inferior a anos anteriores em muitas barragens. É o caso das bacias do Arade e Barlavento, no Algarve, do Mira, Sado e Guadiana, no Alentejo, ou mesmo das bacias hidrográficas do Tejo e do Oeste.