Cientistas à beira do desespero apontam dedo à falta de financiamento
A investigadora Maria Manuel Mota, que já foi distinguida com o prémio Pessoa pela investigação da malária, diz que a situação é inaceitável.
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Maria Manuel Mota é a presidente do júri do prémio FLAD Life Science, que esta quinta-feira distingue dois cientistas, o médico Miguel Castelo-Branco, da Universidade de Coimbra, com um trabalho sobre o autismo, e João Morais Cabral, da Universidade do Porto, que estuda as bactérias para tentar chegar a novos antibióticos.
Cada um vai receber 400 mil euros por desenvolver o trabalho em colaboração com uma equipa norte-americana, mas Maria Manuel Mota diz que a chegada de Donald Trump à Casa Branca representa uma ameaça a muitas conquistas da ciência.
Apesar destes prémios, a ciência vive dias difíceis com a falta de financiamento.