A TSF acompanhou o primeiro dia da campanha de vacinação, no Agrupamento de Centros de Saúde Porto Oriental. Este ano o Serviço Nacional de Saúde disponibiliza 1,2 milhões de doses.
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Assim que abriram as marcações, foram muitos os que quiseram agendar a vacina logo para o primeiro dia. Curiosamente, entre os profissionais de saúde há alguma resistência para tomar a vacina da gripe e a falta de informação é uma das principais causas.
A conclusão é de um estudo do Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Oriental, que confrontado com as baixas taxas de adesão à vacina decidiu conhecer as causas para esta resistência.
Dulce Pinto, diretora executiva, diz que "ainda há algum desconhecimento, mesmo entre os profissionais de saúde. Evocam razões como: da última vez que me vacinei fiquei doente; são razões como eu sou resistente e não preciso de me vacinar ou a vacina não tem resultados positivos".
O Agrupamento de Centros de Saúde Porto Oriental tem 120 mil utentes, na semana passada receberam 780 vacinas da gripe.
A TSF acompanhou o dia de arranque da campanha, na maioria pessoas com mais de 65 anos que tomam a vacina da gripe há vários anos. Todos dizem sentir-se bem e garantem resultados muito positivos.
Este ano, as vacinas gratuitas foram alargadas para os doentes que aguardam um transplante, sob quimioterapia, com trissomia 21, fibrose quística, doença neuromuscular e com défice de alfa-1 antitripsina.
As vacinas gratuitas para aqueles grupos não requerem receita médica nem pagamento de taxa moderadora.