Cristas responsabiliza Governo por falta de anestesistas na maternidade Alfredo da Costa
A Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central quer pôr um ponto final no assunto e revela que as escalas para a passagem de ano estão asseguradas.
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A líder do CDS, Assunção Cristas, responsabiliza o Governo pela falta de anestesistas na maternidade Alfredo da Costa e defende que foi por não terem sido contempladas vagas para a especialidade no último concurso que aconteceu o que aconteceu na véspera e no dia de Natal.
"Ouvimos o ministério e o senhor ministro a dizer que é preciso reter profissionais no SNS, mas não compreendemos como é que se retém profissionais se não se abrem vagas para que eles venham e se não se abrem vagas para a sua formação. Aí é que, de facto, nós não conseguimos compreender e, naturalmente, apontamos o dedo ao Governo, porque fala dos problemas, mas não encontra as soluções", sublinhou Assunção Cristas durante uma visita à maternidade.
Assunção Cristas assegura que não conseguiu perceber porque é que não houve espaço para um anestesista no último concurso, mas Ana Escoval, presidente do Conselho de Administração do centro hospitalar universitário de Lisboa Central avança uma explicação.
"Nós fomos contemplados com algumas das vagas que tínhamos pedido. Em algumas especialidades em que tínhamos pedido vagas não fomos contemplados, numa distribuição que presumo de um planeamento nacional e, portanto, sobre isso, efetivamente, eu não tenho mais nada a acrescentar."
A solução é continuar a contratar os especialistas necessários, afirma Ana Escoval que rejeitou estar no meio de uma guerra entre o Ministério da Saúde e a Ordem dos Médicos por causa do valor pago por hora aos anestesistas contratados.
A Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central quer pôr um ponto final no assunto e revela que as escalas para a passagem de ano estão asseguradas.