Alerta é do Sindicato Independente dos Médicos, depois dos chefes do serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia daquele hospital terem apresentado a demissão.
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O número de grávidas transferidas do Amadora-Sintra para outros hospitais da grande Lisboa vai aumentar, o que pode causar a rutura nas urgência de obstetrícia e ginecologia dessas unidades.
O aviso é do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), depois dos chefes de equipa do serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia daquele hospital terem apresentado a demissão, devido à falta de pessoal e condições de atendimento nas urgências.
Os clínicos comunicaram a intenção no início do mês e deram um prazo ao Governo e ao Conselho de Administração do hospital para resolverem o problema. O prazo acabou na passada terça-feira e as chefias estão agora demissionárias. Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, diz que o serviço de contingência está definido e que a situação vai piorar.
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Jorge Roque da Cunha lembra que os serviços de obstetrícia da área de Lisboa estão à beira da rutura e antecipa mais problemas nas urgências de outros hospitais devido às demissões no Amadora-Sintra.
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Contactado pela TSF, o Amadora-Sintra diz que fez o que estava ao alcance e abriu concurso para admissão de cinco médicos em regime de prestação de serviços.
O sindicato responde que contratar pessoal nessas condições atenua, mas não resolve o problema.
Esta quinta-feira, as urgências de obstetrícia do Amadora-Sintra continuam a funcionar abaixo dos mínimos, com três médicos.