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Paulo Estevão luta para que as crianças da escola básica e secundária do Corvo - que tem apenas 450 habitantes - possam ter acesso a refeições escolares. Diz que é a única escola de todo o país que está privada desse direito.
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Paulo Estevão partiu para a greve de fome depois de apresentar "várias iniciativas" no Parlamento dos Açores para que os alunos do Corvo passassem a ter refeições na escola.
"Estamos a falar apenas de 42 alunos, mas para mim é também uma questão de igualdade de oportunidades, para que todas as crianças das escolas do país tenham as mesmas condições", diz.
"A lei é igual para todos", lembra o deputado, sublinhando que "a igualdade é um princípio constitucional".
Paulo Estevão garante que não come nada há 10 dias e está disponível para continuar: "Sei que já me encontro num período que começa a ter riscos grandes e o que eu faço é tentar aguentar mais um dia e a sguir outro, para tentar encontrar uma solução para este problema".
O deputado considera que "a sociedade precisa de pessoas que se entreguem totalmente às causas" e queixa-se de "falta de disponibilidade para o diálogo por parte do governo regional".