O Hospital vai fechar esta quinta-feira depois de ter sido encontrada legionela na água. O diretor-geral de Saúde explica que a situação representa um risco, mas garante que "não é um problema de saúde humana".
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O diretor-geral da Saúde diz que a bactéria foi encontrada numa operação de rotina que analisou a água do Hospital da Régua. Em declarações à TSF, Francisco George explica que "a presença na água unicamente representa um risco, não é um problema de saúde humana".
Utentes e funcionários do Hospital da Régua vão ser transferidos esta quinta-feira para outra unidade de saúde do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. No total, são 12 doentes. O diretor-geral da Saúde diz que se trata de "um cuidado preventivo de evitar a exposição de doentes acamados a este risco".
Francisco George explica ainda que não se trata de um surto, já que não implica a infeção de pessoas.
A desinfeção das canalizações é feita através de um choque térmico ou um choque químico. O diretor-geral da Saúde diz que a operação deve demorar alguns dias, "até haver certeza absoluta que não há nenhum risco".
Francisco George garante ainda que a população da Régua pode ficar descansada com qualidade da água da rede pública. As autoridades estão atentas e não há qualquer problema.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro comunicou na quarta-feira ao Hospital da Régua que os serviços deveriam ser transferidos depois de ter sido detetada legionela na água.
Nuno Gonçalves, presidente da Câmara Municipal da Régua, escutado esta manhã pela TSF, afirma que após os esclarecimentos públicos da Direção-Geral da Saúde (DGS) a população ficou tranquila relativamente e este caso. "Não chegou a haver alarme generalizado", refere o autarca.
O presidente da Câmara da Régua, reforça, ainda, a mensagem da DGS e garante que a água da rede pública de abastecimento "não tem qualquer problema", por isso pode ser consumida e utilizada pela população sem qualquer restrição.
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