O antigo ministro da Administração Interna, do tempo de Cavaco Silva, sublinha que esteve oito anos sob suspeita e que foi ouvido apenas uma vez, no início do processo.
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Dias Loureiro ficou "estarrecido e preocupado" com o arquivamento do inquérito em que era suspeito de fraude, burla e branqueamento. Em declarações ao Diário de Notícias, o antigo dirigente do PSD entende que o despacho faz insinuações, mantendo suspeitas no caso BPN.
O antigo ministro da Administração Interna sublinha que esteve oito anos sob suspeita e que foi ouvido uma única vez, no início do processo. Dias Loureiro lembra que nestes oito anos manteve o silêncio, assistindo a fugas de informação sistemáticas.
Diz Dias Loureiro que os investigadores viram tudo o que tinham para ver e, em caso de dúvida, deveriam ter usado o contraditório.
O despacho, com mais de 100 páginas, justifica o arquivamento por falta de provas, mas sublinha que mantém todas as dúvidas e suspeitas que sustentaram a investigação.
Além de Dias Loureiro, estava sob suspeita o antigo presidente do BPN, Oliveira e Costa, mas o caso foi agora arquivado.