Em entrevista à TSF, Graça Freitas defende o uso médico canábis e lembra que muitos medicamentos usados atualmente contêm opiáceos.
Corpo do artigo
A diretora-geral da Saúde não tem preconceitos em relação ao uso de canábis para fins terapêuticos. Em entrevista à TSF, Graça Freitas revela que não tem qualquer objeção quando está em causa o bem-estar e o conforto dos pacientes.
"Todo o conforto, tudo o que se puder fazer para que os doentes não tenham dor, para que tenham bem-estar, boa qualidade de vida, para que melhorem a sua situação de base, e se facto houver evidência científica, como parece que há, [a canábis] usada terapeuticamente, não tenho nenhuma objeção."
TSF\audio\2018\01\noticias\12\graca_freitas_09h
Graça Freitas lembra que "muitos de nós ao longo da vida usam opiáceos, que à partida seria uma droga, mas usam opiáceos de forma medicamente controlada com o objetivo de acalmar a dor, tirar sintomas incómodos, dar bem-estar às pessoas e dar qualidade de vida." Por isso, não vê objeções à canábis medicinal.
"Não tenho nenhum preconceito ao uso da canábis. Antes pelo contrário. Se é efetiva, se faz bem às pessoas, se se pode regular como medicamento, estou de acordo."
Na Manhã TSF, em conversa com Fernando Alves, a diretora-geral da Saúde falou ainda sobre os surtos da gripe, fez um balanço das situações mais complicadas no último ano e lembrou o antecessor, Francisco George.
TSF\audio\2018\01\noticias\12\conversa_graca_freitas