
Fernando Timóteo/Global Imagens
Diretores das escolas fazem apelo e pedem a intervenção do primeiro-ministro.
Corpo do artigo
Os diretores das escolas temem que a greve às avaliações que se agrava esta segunda-feira lance a confusão e até o "caos" nas escolas, não apenas no final deste ano letivo mas também no início do próximo.
As duas associações representativas de quem dirige os estabelecimentos de ensino garantem que nem as orientações do Ministério da Educação recebidas na semana passada resolvem as dúvidas e muitos problemas que se esperam com esta greve e sublinham que não se lembram de sentir um clima de tanta contestação nas escolas.
"A semana D"
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) fala mesmo na "semana D" e garante que os professores estão "unidos como nunca estiveram".
Filinto Lima acrescenta que as consequências desta nova greve vão ser ainda mais graves do que aquelas que já existiram na semana passada.
A greve às avaliações no 9º, 11º e 12º ano passa agora a abranger todos os anos de escolaridade e unindo uma dezena de sindicatos.
TSF\audio\2018\06\noticias\18\filinto_lima_1
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas pede a intervenção do primeiro-ministro pois acredita que só António Costa pode evitar o caos.
TSF\audio\2018\06\noticias\18\filinto_lima_2
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) também destaca a grande união dos professores, num clima de protesto que nunca viu no passado.
Para Manuel Pereira as próximas semanas serão muito complicadas e, destaca, estão "muito preocupados", numa altura em que se deve avaliar os alunos e preparar o novo ano letivo.
TSF\audio\2018\06\noticias\18\manuel_pereira_1
TSF\audio\2018\06\noticias\18\manuel_pereira_2
A Associação Nacional de Dirigentes Escolares defende que a orientação que receberam na última semana sobre o que fazer para garantir as avaliações dos alunos em época de greve estão no limite entre a legalidade e a ilegalidade pelo que esperam novas orientações que "pacifiquem" e "acalmem" as escolas.