A PSP está desconfortável com o caso das armas roubadas na direção nacional da PSP e que levou à suspensão dos dois agentes responsáveis pela sala onde estava o armamento.
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A ministra da administração Interna vai esta terça-feira ao Parlamento responder às perguntas dos deputados sobre o roubo de 50 pistolas da direção nacional da PSP.
Na Manhã TSF, Paulo Rodrigues, da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, manifestou a esperança que tudo fique esclarecido. "Espera-se que venha a ser esclarecido e a direção nacional e o MAI têm essa obrigação. Têm de garantir no fim da suspensão as razões que a sustentam. Esperamos que a ministra explique isso. A PSP sente desconforto. É um caso único, complicado e que constrange qualquer polícia, que espera que o inquérito chegue a bom porto o mais rapidamente possível".
Paulo Rodrigues não tem dúvida que se tratou de um caso único que não se irá repetir. "Não tenho dúvidas que a PSP consegue fazer o máximo ao nível de segurança e que situações destas não se irão repetir. Foi um caso único e ao nível do armamento e do material mais delicado. As coisas estão a correr bem, sempre correram bem e vão continuar a correr bem".
O representante da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz ainda não compreender que o Parlamento só tenha solicitado a presença da ministra da Administração Interna. "Estamos a falar de um assunto que nada tem de político. Parece-nos que seria mais fácil para o diretor nacional da PSP explicar o caso".
TODOS OS POLICIAS QUE ANDAM NA RUA ESTÃO CONSTRANGIDOS, COM O CASO DAS ARMAS ROUBADAS NA DIRECÇÃO NACIONAL DA PSP.
A MAI é ouvida esta tarde, na comissão de assuntos constitucionais, a pedido do PSD.
Na manhã TSF, o presidente da Associação sindical dos profissionais da policia, PAULO RODRIGUES, explicou o que espera ouvir da ministra Constança Urbano de Sousa.
Ouvido por Nuno Domingues, Paulo Rodrigues disse ainda não perceber porque é que só a ministra foi chamada ao parlamento.
O dirigente da ASPP entende que devia ser tb ouvido, o director nacional da PSP.
O presidente da Associação sindical dos profissionais da policia garantiu ainda na Manhã TSF, que a segurança não está em causa, sublinhando que o desaparecimento das armas na direcção nacional da policia é um caso único, que não vai repetir-se.