A não aplicação das 35 horas de trabalho semanal é um dos motivos, mas não o único apontado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
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Guadalupe Simões indica à TSF mais dois motivos para a greve. Um deles é a perda de autonomia devido a uma proposta de lei da tutela que os enfermeiros consideram que lhes retira competências.
"A regulamentação de atos profissionais, que coloca os enfermeiros como meros executores de prescrições de outros. Ou seja, é um retrocesso de mais de 50 anos", afirma Guadalupe Simões.
O SEP quer ainda que o "Ministério da Saúde assuma o compromisso de que o pagamento das horas extraordinárias seja feito a 100%".
A greve nacional termina com uma concentração nacional da enfermagem, em Lisboa, no dia 29 de julho.
Entretanto, o Sindicato dos Enfermeiros foi convocado para uma reunião, esta tarde, com o Secretário de Estado da Saúde.
Guadalupe Simões admite desconvocar a greve, se neste encontro as partes chegarem a acordo relativamente aos três problemas apontados pelo sindicato.