Depois de três semanas de muito trabalho de limpeza, parte do Jardim Botânico de Coimbra abriu esta manhã ao público.
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O jardim clássico está aberto, mas falta ainda a mata. Espera-se que reabra daqui a uma semana.
Perderam-se alguns exemplares com dezenas de anos e outros ficaram muito afetados, como é o caso da figueira estranguladora, um símbolo do Jardim Botânico de Coimbra, que tem mais de 130 anos. Este exemplar partiu-se em vários sítios e foi alvo de uma poda para salvaguardar o futuro.
António Gouveia, diretor do Botânico de Coimbra, conta à TSF quais as outras áreas mais afetadas pela tempestade Leslie.
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O caminho empedrado por onde passa, há relativamente pouco tempo, um autocarro dos SMTUC - Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra - está ainda fechado devido às árvores que tombaram.
Os prejuízos rondam os 500 mil euros. Nas contas entraram as árvores que se perderam, mas também muros que caíram, gradeamentos que ficaram danificados, estruturas de água, e espaços de coleção de plantas, como a estufa-fria.
A limpeza do Jardim Botânico de Coimbra tem sido feita com o apoio de voluntários, sobretudo do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, e do Departamento de Ciências da Vida.
Na sua totalidade, os quase 14 hectares do Botânico deverão estar visitáveis em uma a duas semanas.