A opinião foi manifestada pelo bastonário da Ordem dos Médicos no ciclo de debates "Decidir sobre o fim da vida", dedicado aos temas da eutanásia e suicídio assistido.
Corpo do artigo
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, reconhece que os médicos não estão preparados para a eutanásia e considera que a despenalização pode ter consequências graves, na medida em que o tempo da relação médico-doente é cada vez mais curta, comprometendo a informação ao doente.
O bastonário falava esta terça-feira em Braga, na reitoria da Universidade do Minho, no âmbito do ciclo de debates "Decidir sobre o fim da vida", promovido pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, sobre eutanásia e suicídio assistido.
TSF\audio\2017\06\noticias\21\liliana_costa
No Parlamento há já um projeto de lei do Partido Pessoas- Animais- Natureza (PAN) e o Bloco de Esquerda também já apresentou um anteprojeto. No início do ano, o assunto foi levado à Assembleia da República através da petição "Direito a morrer com Dignidade", que pede a despenalização da morte assistida.