A organização brasileira vai receber 250 mil euros pelo trabalho na proteção das florestas e das populações tradicionais da região do Amazonas.
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O Prémio Calouste Gulbenkian 2016 será entregue pelo Presidente da República esta quarta-feira, em Lisboa, a uma organização ambiental brasileira que se tem destacado na defesa da floresta do Amazonas e das suas comunidades.
A Fundação Amazonas Sustentável, a organização ambiental premiada, não tens fins lucrativos e trabalha para "reduzir o desmatamento, preservar a biodiversidade e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais" no Estado do Amazonas, esclarece o comunicado da Fundação Calouste Gulbenkian.
O Prémio, no valor de 250 mil euros, será entregue no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação, em Lisboa, pelo Presidente da República, seguindo-se um concerto pela Orquestra Gulbenkian, no dia em que terminam as celebrações dos 60 anos da Fundação Gulbenkian.
O júri, presidido por Jorge Sampaio, teve em consideração a importância das questões ambientais, e enalteceu a Fundação Amazonas Sustentável cujos programas desenvolvidos durante 2015 envolveram 574 comunidades e beneficiaram mais de 40 mil pessoas, adianta o comunicado.
Entre estes, destaca-se o Programa Bolsa Floresta, que promove o desenvolvimento sustentável do Amazonas, o Programa de Educação e Saúde, que desenvolve esforços para ampliar e qualificar a oferta de serviços públicos de saúde e de educação nas comunidades, e o Programa de Soluções Inovadoras, que encoraja projetos para melhorar a produção, a qualidade dos produtos e o rendimento das populações.
A organização brasileira foi criada em 2007, pelo Banco Bradesco, em parceria com o Governo do Estado do Amazonas.