Entrevistada no Almoço TSF, a subdiretora-geral da Saúde avançou a intenção de aplicar a vacina contra o Vírus do Papiloma Humano aos rapazes, depois do sucesso da vacinação das raparigas.
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Se ficarem cientificamente provadas as vantagens para a saúde pública, o governo vai alargar aos rapazes da vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV). A garantia foi dada pela subdiretora-geral da Saúde, Graças Freitas, esta segunda-feira, no Almoço TSF.
Desde 2008, que a vacina contra o HPV, que protege contra o cancro do colo do útero, é administrada gratuitamente às raparigas - inicialmente, aos 13 anos e, nesta altura, a partir dos 10 anos de idade.
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Graça Freitas explica que, cumprido o objetivo principal de vacinar as raparigas, as autoridades para a saúde podem partir para uma estratégia mais abrangente. Nessa estratégia complementar, em conjunto com a comissão técnica de vacinação, Graça Freitas diz que é preciso muita calma e ponderação.
A responsável admite avançar com a medida "se houver um franco benefício adicional". Graça Freitas realça que terá de ser "um processo baseado em evidência científica, baseado em estudos" e "com um custo suportável, uma relação custo-benefício efetiva".
Este próximo passo prende-se com a necessidade de não serem, também, os rapazes "meios de transmissão da doença".