O secretário-geral da Fenprof revelou que o Governo cedeu nas negociações na reunião com os sindicatos dos professores.
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Há avanços nas negociações entre Governo e professores. À saída da reunião, já durante a madrugada desta sexta-feira, Mário Nogueira revelou que a reposição salarial vai ter início ainda nesta legislatura e que o Governo admite contabilizar na íntegra todo o tempo de serviço congelado e garantiu não mexer no Estatuto da Carreira Docente.
Em declarações à TSF, o secretário-geral da Fenprof disse que houve entendimento entre o sindicato e o Governo para que a recuperação do tempo de serviço dos docentes seja contada, para efeitos de progressão na carreira, já em 2018.
Mário Nogueira admite o faseamento da recuperação de rendimentos, mas insiste que este não pode ir além de quatro anos.
"O início da recuperação terá lugar ainda na atual legislatura, portanto, não será em 2020, será antes", garantiu o dirigente sindical.
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"Terão que ser recuperados os 9 anos, 4 meses e 2 dias" de serviço dos docentes, enquanto as carreiras tiveram congeladas, porque, declarou Mário Nogueira, "o tempo de serviço não se negoceia, conta-se. O que se negoceia é a forma de o recuperar".
As declarações de Mário Nogueira contrariam o que foi dito anteriormente pelos outros sindicatos que se reuniram com o executivo antes da federação.
Está assim aberta a porta para um entendimento. As negociações retomam esta sexta-feira, às 17h30.
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Se as posições dos sindicatos não forem acomodadas, a Fenprof ameaça com mais ações de protesto. A organização sindical quer que fique estabelecido que as negociações específicas do descongelamento da carreira docente comecem já no início de dezembro deste ano.
Notícia atualizadas às 10h50, com declarações de Mário Nogueira à TSF