
Luís Barra (arquivo)
O secretário de Estado do Ambiente garante que o governo está a fazer tudo o que pode ser feito para encontrar soluções para o problema provocado pela seca.
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O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, garantiu, esta segunda-feira, que o governo está a fazer tudo o que pode ser feito perante a seca que atinge grande parte do território português.
Em declarações à TSF, esta segunda-feira, Carlos Martins afirmou que já estão marcadas, reuniões com os responsáveis locais em Viseu, um dos distritos mais afetados pela seca. Vão ser debatidas soluções para o risco de falta de água na rede pública, devido à situação crítica na Barragem de Fagilde, que abastece, no distrito, os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.
O secretário de Estado do Ambiente sublinha que, para já, as "previsões meteorológicas apontam para uma situação crítica nos próximos três meses, sobretudo em outubro".
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Confrontado com as críticas da Associação Ambientalista Zero, que afirma que deveriam ter sido tomadas medidas preventivas mais cedo, o secretário de Estado acusa os ambientalistas de falar do tema "no desconhecimento completo" do trabalho que está a ser feito.
"O que há para fazer é aquilo que tem sido a ser efeito: identificando-se alguns problemas, encontrar medidas para os minimizar. Infelizmente não podemos ter mão na natureza", disse Carlos Martins.
As previsões meteorológicas para as próximas semanas apontam para temperaturas acima dos valores médios e chuva abaixo dos valores normais nesta altura do ano, pelo que a quantidade de água armazenada nas albufeiras deve continuar "abaixo dos valores médios".
De acordo com os dados mais recentes divulgados, a quantidade de água armazenada em setembro voltou a descer em todas as bacias hidrográficas de Portugal continental monitorizadas.