Executivo estima que despesa para limpeza da poluição no rio será de mais de um milhão de euros.
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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou, esta quarta-feira, que a operação de limpeza do rio Tejo irá começar dentro de seis semanas. O ministro reconheceu, no parlamento, a existência de um passivo ambiental no rio Tejo, uma poluição histórica que deixou marcas.
Marcas que, adianta João Pedro Matos Fernandes, vão custar entre 1 milhão e 1,2 milhões de euros a limpar, na estimativa do Ministério do Ambiente.
A despesa vai ser paga "diretamente através do Fundo Ambiental, que é alimentado pela Taxa de Recursos Hídricos, e, muito serenamente, tem verbas para a pagar", garantiu o ministro.
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O rio Tejo tem cerca de 30 mil metros cúbicos de sedimentos, na zona de Abrantes, dos quais apenas 60 metros cúbicos já foram retirados.
Por outro lado, face à poluição dos rios, o ministro lamentou a extinção do Instituto da Água (INAG) e reconheceu que falta a Portugal uma agência dedicada aos recursos hídricos.
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"Quem um dia acabou som o INAG fez mal", disse João Pedro Matos Fernandes, criticando quem "retirou à administração a capacidade para gerir massas de água".