
Eduardo Cabrita
PAULO NOVAIS/LUSA
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, deu hoje posse ao novo comandante-geral da GNR, Luís Botelho Miguel. Governo entende que instituição atravessa momento "muito positivo".
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No dia em que deu posse ao novo comandante geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), o ministro da Administração Interna defendeu que o tenente-general Luís Botelho Miguel assume funções no momento de maior investimento dos últimos anos.
No discurso que fez durante a cerimónia, em Lisboa, Eduardo Cabrita, admitiu que o caminho nem sempre foi o mais fácil, mas salienta que o período é agora de "renovação".
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"Vivemos hoje um momento muito positivo para a instituição. Graças à lei de programação de Investimento em equipamentos nas forças e serviços de Segurança, o senhor general Botelho Miguel assume funções num momento em que a GNR tem o maior investimento de sempre. Temos várias dezenas infraestruturas em renovação, construção, remodelação ou projeto", disse, acrescentando que o momento é também da "maior renovação do parque de viaturas desde há mais de uma década".
Sublinhando que este é um tempo de viragem no investimento em recursos humanos e materiais, o ministro da Administração Interna salientou ainda o investimento feito na "renovação dos equipamentos de proteção individual".
Quanto ao novo comandante-geral da GNR, Eduardo Cabrita defende que terá um papel fulcral na "preparação do futuro" da instituição, considerando que Luís Botelho Miguel terá a missão de acompanhar a progressão dos oficiais da GNR que tiveram formação na Academia Militar.
"As promoções deste ano permitiram, pela primeira vez, a promoção ao posto de coronel de um conjunto de oficiais formados na Academia Militar (...) Cabe ao senhor general a preparação desse futuro que está bastante próximo e que leva à preparação dos primeiros oficiais generais formados para o serem na GNR. Um novo tempo", disse o ministro.
Durante a intervenção, no ministério da Administração Interna, Eduardo Cabrita salientou ainda a importância da cooperação da GNR com "outras forças e serviços de segurança" e com as forças armadas.
Já o novo comandante-geral da GNR, estabeleceu como prioridade "a valorização humana e profissional" e a promoção de "um clima motivacional de confiança e entendimento dos principais anseios e preocupações" dos militares.
"Promovendo uma Guarda mais forte, coesa e ciente da sua responsabilidade social, ao mesmo tempo mantendo o seu ambiente interno, sereno e sóbrio, contudo, dinâmico e atrativo", disse o tenente-general Luís Botelho Miguel.