O Governo chegou a acordo com os sindicatos que representam os trabalhadores de saúde das carreiras gerais, anunciou o ministro da Saúde.
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O acordo acontece um dia depois de os trabalhadores da saúde, com exceção dos médicos e dos enfermeiros, terem realizado uma greve de dois esta semana, para reivindicar a aplicação do regime de 35 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores, progressões na carreira e o pagamento de horas extraordinárias vencidas e não liquidadas.
"É um dos acordos mais relevantes, inédito e histórico no setor da saúde", disse Adalberto Campos Fernandes.
Em declarações à TSF, José Abraão, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP), afirma que "foi feita" justiça para 20 mil trabalhadores que não tinham progressão na carreira e não eram pagos pelas horas extraordinárias.
"São cerca de 20 mil trabalhadores que ficam com a vida mais clarificada, no que respeita ao direito à carreira e a nela progredir", disse o sindicalista. "Estes trabalhadores desempenham funções na área das enfermarias, do apoio, da vigilância, trabalhadores administrativos e técnicos superiores que não cabem em carreiras especiais", explicitou.
Notícia atualizada às 15h50, com declarações do secretário-geral do SINTAP.